NOTÍCIA
Publicado em 17/04/2017
Dia de prova na escola costuma ser dia de medo e angústia. Alguns alunos suam frio, em outros a famosa frase”deu branco” se faz presente, sendo muitas vezes incapazes de corresponder ao que se é pedido, embora, de fato, saibam os conteúdos. Mas é possível avaliar os estudantes utilizando recursos que melhorem esse clima? Sim! E a neurociência pode indicar caminhos.
Seja por nota ou conceito, a avaliação é o “bicho papão” da escola não só para os alunos, mas também para professores e gestores, que estão sempre em busca de soluções que fortalecer o processo de aprendizagem dos estudantes, mas sem causar tanto estresse neles. “A neurociência pode ajudar a escola não reforçar o aprisionamento psíquico na hora da avaliação”, garante Fabrícia Biaso, pedagoga, mestre em Educação e neuropsicopedagogia.
Segundo Fabrícia, o mais importante é que os educadores se conscientizem sobre a forma como os alunos aprendem e, assim, façam uso no dia a dia de outros recursos, como por exemplo, os sistemas representacionais que existem na escola. “Será que aprendem só ouvindo? Por que não usar também a visão, o olfato, o sistema cinestésico, por exemplo?”, questiona a especialista. Conhecendo e explorando esses componentes, é possível mudar o olhar a respeito do processo de avaliação e, assim, aprimorá-lo.
A palestra de Fabrícia Biaso no Congresso Bett Educar trata especificamente das contribuições da neurociência no processo de avaliação, mas há ainda outras três com o tema Avanços da Neurociência em Favor da Aprendizagem. Quem optar pelo tema, vai também conhecer conceitos básicos da neurociência, casos e como a neurociência se alia às tecnologias para acelerar o aprendizado.
Veja aqui a programação completa do Congresso.