A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), sistema que reúne universidades, institutos educacionais e culturais, agências de pesquisa, hospitais de ensino, parques e polos tecnológicos, beneficiando 4 milhões de alunos, professores e pesquisadores, em parceria com o Instituto Brasileiro de informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), lançará em 31 de julho o Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP), iniciativa para avançar na criação de um modelo de acesso aberto para os repositórios institucionais de dados de pesquisa, o que contribuirá para impulsionar a Ciência Aberta no Brasil. 

O NDP é parte da Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD). Bianca Amaro, tecnologista do Ibict e coordenadora do RBRD, afirmou em nota que “o NDP é uma iniciativa que busca, de forma colaborativa, auxiliar as instituições a organizar e dar visibilidade aos dados resultantes das pesquisas realizadas, além de promover uma ciência mais colaborativa. Ao contar com representantes de todas as regiões do Brasil, o novo modelo será fundamental para que o país, como um todo, possa estar alinhado às práticas mundiais de Ciência Aberta”. 

O evento de lançamento acontecerá às 16h, com transmissão ao vivo aqui: conferência web

II Encontro da RBRD

Após o lançamento do Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP) no dia 31, acontecerá o II Encontro da RBRD no Centro Cultural da FGV, na Praia de Botafogo, Rio de Janeiro, nos dias 1 e 2 de agosto, das 9h às 17h. Na programação estão palestras e mesas-redondas com a participação de membros da Rede e profissionais da informação. 

Por meio do Sistema de Bibliotecas da FGV, a instituição se reuniu à RBRD com o objetivo de promover ações conjuntas e fortalecer o debate sobre Ciência Aberta e o papel fundamental dos repositórios digitais na disseminação do conhecimento científico. 

Acesse a programação completa e a página para inscrição: encontro repositório digital 

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MEC discutirá regras para a heteroidentificação

Para estabelecer regras que funcionem para todas as universidades federais, relativas à heteroidentificação para o acesso de estudantes negros ao ensino superior por meio das cotas raciais, o Ministério da Educação (MEC) ouvirá a partir de agosto representantes das comissões de cada universidade.

Desde o ano passado, todas as universidades federais implantaram suas comissões de heteroidentificação e cada uma tem suas próprias regras. A ideia será conhecê-las e estabelecer um padrão mínimo para o processo de heteroidentificação e garantir mais segurança contra fraudes. 

De acordo o MEC, o debate valorizará as experiências das comissões, pois é importante reafirmar a autonomia das instituições que já praticam mecanismos para a eficácia da política de cotas. 

Autor

Sandra Seabra Moreira