NOTÍCIA
A moralidade e o pensamento crítico devem estar em pauta nas discussões sobre o uso da Inteligência Artificial (IA)
Publicado em 26/06/2023
O desenvolvimento tecnológico e, em especial, o avanço da Inteligência Artificial (IA) deve colocar os profissionais da educação em alerta. À medida que as novas tecnologias podem ser vistas como benéficas ao universo acadêmico, se faz necessário um olhar mais atento para os estudantes. Isso porque o uso não regulado da interação entre o corpo discente e as IAs pode resultar em uma formação falha. Afinal, como garantir a entrega de trabalhos originais na era do ChatGPT?
Em Webinar onde foi discutida a relação humana com as IAs, o professor André Neves, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), argumentou sobre a existência de uma tríade de inteligências: artificial, individual e social. Na ocasião, o educador defendeu o respeito à inteligência individual de cada pessoa e a promoção da inteligência social. Segundo Neves, a IA nada mais é do que um fruto das outras inteligências, que não deve ser colocado em sala de aula sem que haja discussões éticas.
Além de educar alunos para estimular a moralidade dentro e fora da vida acadêmica, um outro desafio enfrentado pelo corpo docente está ligado ao desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos. O tema foi pauta do Festival LED, organizado pela rede Globo e parceiros no Museu do Amanhã e no MAR, Rio de Janeiro. Durante o evento, a especialista em tecnologia na educação Mariana Ochss discursou sobre a degradação da informação. A profissional destacou que, embora possa apresentar uma “linguagem perfeita”, o ChatGPT também pode gerar desinformações e posicionamentos preconceituosos.
Presente no Festival LED a convite da Globo, a repórter e editora da revista Educação, Laura Rachid, escreveu sobre a apresentação de Mariana. Leia a íntegra da matéria No mundo da inteligência artificial, estudante precisa saber argumentar e pensar criticamente no site da Educação.