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Inovação

Projeto incentiva meninas em carreiras STEM desde a educação básica

British Council em parceria com a Fundação Carlos Chagas selecionará 30 projetos brasileiros que tenham como objetivo a inclusão de garotas nas ciências exatas e naturais

Publicado em 29/12/2021

por Redação

STEM meninas Foto: pexels

O British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais e oportunidades educacionais, selecionará 30 projetos que promovem a participação das estudantes do ensino fundamental e médio nas carreiras científicas e tecnológicas no Brasil, chamadas STEM. Cada projeto escolhido poderá receber um benefício financeiro de até R$ 15 mil e apoio técnico para o seu desenvolvimento. A iniciativa do órgão britânico faz parte do Programa Mulheres na Ciência e conta com a parceria da Fundação Carlos Chagas.

As inscrições dos projetos estão disponíveis no site e podem ser realizadas até 6 de fevereiro de 2022. As avaliações dos projetos vão de 7 a 25 de fevereiro e a divulgação dos resultados será feita a partir de 7 de março de 2022.

Esta é a segunda edição da chamada Garotas STEM: formando futuras cientistas. O programa foi criado para incentivar o interesse, a participação e a formação de meninas nas ciências e tecnologia, onde a participação de mulheres ainda é pouca hoje em dia. Podem participar do processo de seleção pessoas e instituições de todas as regiões do Brasil, que já estejam desenvolvendo projetos há pelo menos dois anos com foco na inclusão de meninas e garotas em temas da ciência.

Critérios para as avaliações dos projetos

Para concorrer ao apoio oferecido pelo British Council, as iniciativas de estímulo ao interesse de garotas pela ciência podem ocorrer em escolas, universidades, museus de ciência e organizações sociais. Os avaliadores vão considerar questões de representatividade regional para que iniciativas de todas as regiões do Brasil sejam consideradas.

“O acesso de meninas e mulheres aos ambientes de produção do conhecimento científico é fundamental para o avanço da sociedade”, afirma Vera Oliveira, gerente sênior de educação superior do British Council no Brasil.

As lideranças dos projetos selecionados receberão apoio por meio de recursos financeiros e treinamento em ensino de ciências e sua interlocução com as discussões de gênero e raça. As atividades de treinamento serão ministradas pelo STEM Education Hub – uma parceria entre o King’s College London e o British Council para a promoção da cooperação entre Brasil e Reino Unido nas frentes de pesquisa, formação e inovação que busca incentivar o ensino, aprendizagem e difusão das ciências, voltados à promoção de uma educação de qualidade para todos e todas.

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Mais meninas nas ciências e tecnologia

Ações em prol da igualdade de gênero nas carreiras em ciência e tecnologia estão no centro da estratégia de atuação do British Council na área de educação. A importância da participação de mulheres para a qualidade da produção científica tem sido evidenciada por pesquisas e estudos de caso realizados em diversos países. De forma geral, esses dados revelam que, ao contar com diversidade de sexo e gênero, o fazer científico produz resultados que promovem avanços para a sociedade em todas as áreas do conhecimento, além de soluções para diferentes aspectos da vida no planeta.

O programa Mulheres na Ciência (Women in Science) do British Council busca o fortalecimento de vínculos entre mulheres na ciência e tecnologia no Brasil e com o Reino Unido, nos âmbitos individual e institucional. Iniciado em 2018, o programa tem uma abordagem focada em mudanças sistêmicas e em aprimorar capacidades, promoção de agenda científica para mulheres e o fortalecimento de redes nacionais e internacionais, oferecendo apoio a pesquisadoras por meio de programas de treinamento e mentoria.

Em sua fala Oliveira reforça: “Nosso principal objetivo com as ações do Mulheres na Ciência é colaborar para o desenvolvimento de um ambiente encorajador, que estimule a criação de um ecossistema com maior participação das mulheres em carreiras em ciência e tecnologia”.    

Conteúdo originalmente publicado no site da Plataforma Educação

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Redação


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