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Como recuperar a aprendizagem perdida na pandemia

Dados revelam que 8,4% dos alunos entre 6 a 34 anos abandonaram os estudos em 2020. D2L apresentou algumas soluções para o problema durante o Fnesp 2021.

Publicado em 05/11/2021

por Redação Ensino Superior

Aprendizagem_Monstera Foto: Monstera/Pexels

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Foto: Monstera/Pexels

Durante esse a pandemia, foi percebida profundas disrupções no ensino e um enorme déficit na aprendizagem, que vem desencadeando diversos problemas para os alunos, professores e as próprias instituições. 8,4% dos alunos entre 6 a 34 anos abandonaram os estudos em 2020, segundo o Datafolha.

Baseados nesses dados, Peterson Theodorovicz, diretor da D2L e Jucimara Roesler, consultora da Hoper Educação, apontaram algumas soluções para que as instituições de ensino possam recuperar o gap no aprendizado, causado pela pandemia, durante o 23º Fnesp, ocorrido entre 27 e 29 de outubro.

“No mundo de hoje, jovens e adultos precisam aprendizagem sobre assuntos variados e de forma rápida e flexível.  A unidade de medida de escolarização não pode ser o tempo diante do professor, mas a aprendizagem”, diz Theodorovicz.

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“Portanto, chegou o momento em que as escolas e universidades vão ter que flexibilizar suas ofertas, deixar alunos aprenderem no seu ritmo, oferecer mais oportunidades de aprender o que lhes interessa, mesmo que não seja igual para todo mundo”, acrescenta.

A pandemia da covid-19 revelou desafios do setor educacional relacionados à atualização das práticas de ensino e associação das metodologias com as demandas de mercado e da sociedade informacional.

Assim, três estratégias foram apresentadas:

1. Equidade educacional, na qual se garante que todos os estudantes tenham acesso aos meios digitais;

2. Pensar como “universidade do futuro”, adequando a educação superior às novas demandas e aos perfis das novas gerações, de forma personalizada e, por fim:

3. Fazer bom uso de tecnologia educacional, que agregam outras habilidades e ajudam a acompanhar a evolução de cada aluno, além de viabilizar outros métodos de ensino, sobretudo no híbrido e remoto.

Neste sentido, acelerar as iniciativas de equidade e valorizar a universidade do futuro com a inclusão de tecnologias educacionais é uma oportunidade para que instituições possam explorar, de forma mais acertada, os novos potenciais do processo de ensino permeados pela personalização e soluções digitais, resolvendo os déficits educacionais e minimizando as desigualdades.

Integrando EBC à tecnologia educacional

No painel, também foi sugerido que gestores de instituições de ensino deveriam considerar a adoção de novas metodologias de ensino focadas na personalização. Por isso a educação baseada em competências (EBC), têm se mostrado bastante eficiente nesse processo, visto que o estudante pode avançar no conteúdo e retê-lo em seu próprio ritmo.

“Dessa forma, a EBC aliada ao uso eficiente da tecnologia educacional pode gerar maior mobilidade, engajamento e personalização, além de poder fornecer indicadores de desempenho”, conclui o diretor da D2L.

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Redação Ensino Superior


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