NOTÍCIA
A visão atenta às transformações do mundo e suas demandas, marca história de pioneirismo da Universidade Anhembi Morumbi, que completa 50 anos
Publicado em 12/07/2021
“Pela primeira vez no Brasil um estabelecimento de ensino superior decidiu encarar o turismo com seriedade”, noticiou o jornal O Estado de São Paulo, em 1971, quando a Universidade Anhembi Morumbi ofereceu as primeiras 240 vagas do curso de turismo. Em plena era do “milagre econômico” durante a ditadura militar, viu-se aí uma aposta em um grande negócio já crescente na Europa, e que àquela altura, se estendia para os países tropicais. De lá para cá, o turismo no Brasil cresceu e gerou muitos empregos, o que faz da instituição peça central dessa transformação no mercado nacional.
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Para se ter uma ideia deste impacto, até 2019 a indústria do turismo no Brasil representava 8,1% do PIB, o que significa US$ 125 bilhões, segundo estudo do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). Mesmo em 2020, o setor foi responsável por 15% do total de empregos gerados no país, diz dados do Ministério da Economia. “Nós somos responsáveis pela formação de boa parte do profissionais desta indústria”, conta a reitora, Mônica Orcioli.
Criada pelo professor Gabriel Mario Rodrigues, visionário e forte defensor da educação superior privada por mais de 50 anos, a Anhembi Morumbi possui desde a fundação um forte sentido de inovação e de transformação da educação superior, se antecipando às necessidades do mercado de trabalho e colaborando com a criação de novas profissões. Além do curso de turismo, a instituição também criou e implementou negócios de moda, relações públicas, design digital, design de games, engenharia da aviação “e outros que hoje são representativos e tangibilizam a liderança da nossa universidade. Ainda lideramos boa parte desses cursos”, declara a reitora.
Atualmente, a instituição conta com mais de 38 mil alunos só na modalidade presencial, oferece 129 cursos de graduação, 70 de pós-graduação, 4 para a área de mestrado e 4 para o doutorado. Durante a pandemia, a reitora diz que a universidade não sofreu nenhum grande impacto, pelo contrário: estão saindo dela ainda mais fortalecidos e já se preparando para o retorno presencial no próximo semestre. “Algumas IES usaram os desafios apresentados pela pandemia não para dar passos, e sim saltos no caminho de uma governança e desenvolvimento educacional que esteja cada vez mais próximo à nova realidade do mundo, da sociedade e do que os jovens realmente querem. A Anhembi Morumbi já atuava em conceitos que só hoje são falados e mais valorizados”, enfatiza Orcioli.
Para o retorno presencial, conta a reitora, a universidade continuou a investir nos laboratórios e na parte digital (que agora é uma realidade), qualificação dos professores e em maneiras de atender os protocolos de distanciamento e segurança sanitária.
O segredo de sobrevivência da instituição, considerando a expansão do setor e consequentemente o aumento da concorrência, está justamente na capacidade de atenção às restruturações do mundo e de novos negócios, afinal, isso se trata de formação de profissionais e de pessoas em sua integralidade. Para a reitora, é o forte desejo de transformar a educação, o apoio à continuidade do sonho de seus alunos que instiga a instituição a perpetuar sua história de inovação e internacionalização.
Completando 50 anos de uma “história feita de futuro” (conforme anuncia o slogan de aniversário), o olhar da instituição continua a vislumbrar as mudanças no horizonte. “Temos grandes planos. Queremos continuar a investir no lançamento de cursos que poderão definir o futuro do mercado de trabalho nos próximos 10 anos”, conclui Mônica Orcioli.
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