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Milton Flávio Moura, novo presidente do Mackenzie, fala em EAD como uma das prioridades na gestão e ampliação do desenvolvimento em pesquisa e inovação. Instituição se baseia em três pilares fundamentais
Publicado em 02/07/2021
Empossado na segunda-feira, 28 de junho, Milton Flávio Moura, é o novo presidente da Instituição Presbiteriana Mackenzie (IPM), mantenedora dos colégios, faculdades e da universidade. O dirigente fala em dar mais atenção ao ensino a distância e ao Sistema Mackenzie de Ensino (SME), além de promover maior integração dos hospitais com a faculdade de medicina.
Moura observa o legado que o ensino a distância está deixando e enfatiza que este será um campo prioritário na nova gestão. “Tudo passa pela valorização das pessoas e em especial, do professor e sua interação com o aluno. Isso exige qualidade, a gente tem que manter o padrão Mackenzie de ser. Para isso vamos preparar as pessoas e interagir com a tecnologia, pois, entendemos que essa ferramenta vai ser cada dia mais utilizada. O EAD será um dos pontos prioritários para a gente.” Explica.
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No quesito integração dos Hospitais Evangélicos Mackenzie – de cunho filantrópico e que dedica mais de 90% de seu atendimento ao SUS – com a faculdade de medicina, o presidente fala em incentivar e relacionar a experiência dos médicos com os alunos focando na tríade aluno (os que já cursam e vão estagiar), profissional (os médicos) e recém-chegado (novos alunos).
Tendo já sido presidente do Fundo Mackenzie de Pesquisa (MackPesquisa) por oito anos, Milton Flávio Moura fala que serão feitos investimentos para melhorias em inovação e envolver a pesquisa também nas escolas do grupo. “Vamos ter desenvolvimento de pesquisa em todas as frentes de ensino da nossa instituição”, conta. “O MackPesquisa é bastante diferenciado até hoje, nos seus mais de 20 anos de existência, o que me trouxe muita proximidade com a área”, enfatiza. É que o novo presidente tem formação em agronomia e ampla especialização e atuação de mais de 25 anos no agronegócio, em cargos de direção como no Grupo Votorantim, além dos 10 dentro do Mackenzie.
Ele demonstra-se pronto para encabeçar a instituição: “sou agrônomo de formação e gestor de coração. A mantenedora de ensino forma muito bem os seus membros (e aqui falo como igreja) e eu posso dizer que já vinha sendo preparado, pois essa é a filosofia do Mackenzie: preparar sucessores”, declara.
Para Moura, o que prevalece, independente das mudanças e avanços para as quais a instituição caminha, são os pilares confessionalidade, desenvolvimento e resultado. “Não faremos nada sem esses três fundamentos. Aquilo que a gente chama de ser mackenzista é algo muito presente, é o que queremos cultivar em cada uma de nossas frentes: o desenvolvimento da pessoa como alvo do nosso cuidado. Isso é fundamental para nós”, conclui.
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