A Faculdade de Direito da FGV, de São Paulo, tinha solicitado autorização para o MEC para credenciamento em EAD, e o Inep fez a avaliação online.  Segundo a vice diretora, Adriana Ancona de Faria, houve pontos positivos e outros que devem ser corrigidos. “Como não havia outro jeito, tivemos que aprender. Mas os avaliadores foram muito cuidadosos, entendendo tratar-se de algo novo para ambas as partes”.

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Não fosse a oscilação na conexão de internet, ao entrar no elevador, por exemplo, a experiência teria sido muito melhor. Na FGV, a avaliação foi de 31 de maio a 2 de junho, e mobilizou 25 profissionais da instituição. “Foram pessoas de diversos setores, uma vez que os indicadores são variados:  infraestrutura, projeto pedagógico, tecnologia, recursos humanos, programas de cursos, relação com a comunidade, missão da IES e várias outras coisas”, diz ela.

Tecnologia como estratégia virtual

A Escola de Direito, que iniciou há 16 anos, não pretende lançar cursos totalmente na modalidade EAD. “Inicialmente vamos usar essa tecnologia para agregar estratégia virtual nos cursos de pós graduação lato sensu. Na pandemia, tivemos diversas experiências, algumas tão bem sucedidas que naturalmente deverão permanecer nessa situação. Mas como o credenciamento é pleno, então deu bastante trabalho”.

“No presencial é mais fácil, até que tenhamos nos acostumados com a avaliação virtual. Antes eu reservava uma sala, com armário e toda a documentação, com o online ficou tudo diferente”, diz Adriana de Faria. Segundo ela, vários itens da avaliação podem tranquilamente continuar digital, mas tudo ainda não. As IES vão se acostumar aos poucos. “Mas a economia para os avaliadores é grande, então esse processo deve ser aperfeiçoado”, finaliza.

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Autor

Edimilson Cardial