NOTÍCIA
Entidade educacional de auxílio a IES ganha relevância em apenas seis anos, por conta de seus cursos e dos professores
Publicado em 10/06/2021
A Universidade Corporativa (UC) Semesp foi criada em 2014 para apoiar o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos funcionários das IES. Até o último ano passaram pelos cursos 7.781 alunos; 3.785 deles só em 2020, distribuídos em 85 cursos. Para se ter uma ideia desse crescimento, em 2014 foram apenas 156 alunos, segundo o coordenador, Márcio Sanches, profissional com grande experiência na academia.
“É que aos poucos as IES foram apresentando suas dores e desenvolvemos cursos necessários para aquele momento, como operadores de Fies, para a área jurídica, questões de regulação, de captação, inadimplência e outros.” Segundo ele, “é interessante como as demandas são dinâmicas. Quando a pandemia começou, capacitamos um mundo de gente em como utilizar o Zoom, Google Meet, MS Teams. Depois vieram outras demandas de como melhorar a performance das aulas online com a utilização de diversas ferramentas, como metodologias ativas no ambiente online e como produzir conteúdo em vídeos”.
Segundo Márcio Sanches, a UC, como é conhecida, detém um diferencial inigualável. “Os nossos docentes são reitores, pró-reitores, diretores, coordenadores, professores ou consultores. Sem esses valiosos colaboradores não conseguiríamos difundir esse conjunto tão vasto e ao mesmo tempo específico de conhecimento e práticas. O formato da Universidade Corporativa é a justificativa para seu sucesso. Hoje, não apenas associados, mas IES de todo o Brasil se utilizam das aulas.
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São Paulo significa 45% dos inscritos, estados do Nordeste e Sudeste, principalmente Minas Gerais, completam o montante dos alunos. Márcio Sanches cita as parcerias com a FIA, consórcio Sthem, FONIF, IBGC e Columbus, da França, como fundamentais para a ampliação de conteúdos e conhecimentos. O mais curioso é que a Universidade Corporativa ajuda na captação de mais associados, necessários para a expansão dos serviços do Semesp. “É comum termos a participação de alunos das instituições públicas, que lamentam não poderem se associar e ter mais acesso aos programas e serviços oferecidos.”
Já em 2018, iniciou-se a oferta de cursos online síncronos, em parceria com a FIA, que substituiu parte dos cursos presenciais, e isso foi fundamental para atingirmos o Brasil. Antes, o participante tinha que pagar passagem aérea, hospedagem e alimentação. “Chegamos a fazer cursos gratuitos no início da pandemia para os associados”, finaliza Sanches.
Formação ainda não acompanha transformações do mercado de trabalho
Avaliando a qualidade da educação superior