NOTÍCIA
Evento online promovido pela Plataforma Ensino Superior com a BlackBoard, reuniu especialistas para falar sobre aplicação eficiente de informações a partir de dados
Publicado em 26/05/2021
“Não basta apenas ter um relatório de dados, é preciso que ele contenha objetivo e as informações necessárias para se fazer algo com ele”, disse Analía Hernandez da BlackBoard, plataforma mundial de tecnologia para a educação. O evento online que ocorreu nessa terça-feira (25), teve como mote o uso de dados como ferramenta de aprimoramento da experiência docente, de aprendizagem e da gestão.
Enzo Moreira, educador coorporativo de educação a distância da Ser Educacional, acredita que o caminho está na personalização, “atendimento preciso, baseado no que o estudante realmente quer e precisa levar a um nível de detalhamento no qual se pode trabalhar muito”, comentou.
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Mas o trajeto para chegar na personalização está não só na base de dados, mas no trabalho em colaboração com o coordenador de curso, por exemplo, visto que é ele quem melhor sabe as necessidades de sua disciplina, como apontou Alberto Messias, gestor de tecnologia virtual da Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL). “Muitas vezes, você consegue reunir subsídio de informação suficiente para mudar o modelo de uma disciplina ou um botão que melhore o acesso do aluno a determinado item dentro da plataforma”, exemplificou o gestor.
Enzo Moreira chama a atenção para entender que cada disciplina possui necessidades diferentes nos relatórios de dados, mas que é preciso coerência do coordenador ou docente na customização desse relatório. Neste caso precisa se atentar aos objetivos e ao que realmente é pertinente extrair dos dados, “se tiver muita informação sem direcionamento adequado, nem eles mesmos vão saber como usar essas informações”, comentou.
Para o gestor Alberto Messias, a formação do docente para o uso das tecnologias é fundamental. “Se a gente meramente disponibilizar um relatório de acesso dos alunos e não ensiná-lo a personalizar o mínimo possível para ele mesmo ou incluir e remover alguns dados, não há motivo para gerar dados e a IES como um todo perde muito com isso”, apontou.
Moreira complementou que acreditava que o professor era o profissional que precisava sempre saber de tudo e estar altamente capacitado seja em formação específica ou abrangente, mas se tratando de tecnologia, ele precisa apenas ter o entendimento do que propõe ao aluno e o que fará com determinada plataforma para que ajude no desenvolvimento do ensino.
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