Colunista

Os pilares tecnológicos para uma instituição disruptiva

Menos burocracia, digitalização dos processos e personalização são caminhos essenciais, só que dependem de planejamento estratégico, defende CEO da Otimize-TI

pilares-tecnologicos-ies CEO da Otimize-TI durante o 22º Fnesp, que este ano foi online (foto: reprodução)

A pandemia colocou diferentes setores em um ambiente de inovação que os grandes estavam acostumados. Foi um processo de disruptura obrigatório e não há como voltar atrás, mesmo no pós-covid, afirmou Edigar Antônio Diniz Júnior, CEO da Otimize-TI, ontem, 27, no 22º Fnesp – fórum nacional de ensino superior -, um dos maiores da América Latina.

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CEO da Otimize-TI durante o 22º Fnesp, que este ano foi online (foto: reprodução)

“Ter a capacidade de se adaptar, ter fluidez e reagir rápido a situações de mercado é o que vai dar firmeza”, disse. O CEO entende que as instituições de ensino foram obrigadas a se transformarem em pouco tempo, para a educação acontecer durante o isolamento, e isso gerou resultados importantes. O próximo passo é imaginar todo esse potencial em um futuro planejado.

“O que teremos de agora em diante é: como usar a experiência do agora para nos adaptarmos à nova realidade. Porque quando voltarmos para a situação de ter o aluno de volta, eles não serão os mesmos e nem os professores serão mais os mesmos. A relação de uso da tecnologia também será redesenhada e isso será vital”.

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Os pilares tecnológicos

Aliás, a tecnologia vai avançar ainda mais e é preciso estar atento às novas mudanças. Para Edigar Antônio Diniz Júnior, há três pilares tecnológicos que não podem ser deixados de lado na disrupção do ensino superior: o primeiro é o princípio de minimização e simplificação dos processos, uma vez que as faculdades são muito rígidas, com um sistema acadêmico complexo e burocrático.

O problema é que o mundo é cheio de surpresas e ter agilidade para se adaptar às novas realidades vem se mostrando fundamental para a sobrevivência de qualquer tipo de instituição. Em um sistema burocrático as mudanças tendem a demorar, o que pode gerar prejuízos.

“Você precisa entender que todas as pessoas que estão na sua instituição são importantes e você precisa redesenhar seus processos, tanto da ótica do aluno, professor e gestão. Você precisa tornar tudo mais simples para a instituição continuar leve e fluida”, aconselhou.

O segundo pilar é o da digitalização – tornar todos os processos e documentos das instituições digitais, para auxiliar na desejada fluidez e agilidade. O terceiro ponto é a adaptação e personalização para os alunos terem melhores experiências. Planejamento estratégico e visão de futuro fortalecerá as instituições de ensino rumo a esses três pilares, acredita o CEO da Otimize-TI.

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Por: | 28/10/2020


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