NOTÍCIA
Com mais de 100 IES estrangeiras parceiras, startup Teraví ajuda jovens e adultos a encontrar cursos que atinjam seus objetivos pessoais e profissionais
Publicado em 19/04/2019
Aliar o sonho de intercâmbio com cursos educacionais e atividades fora do senso comum é a função da startup Teraví, que personaliza viagens educacionais.
São mais de 100 escolas e instituições de ensino superior estrangeiras parceiras, entre elas a Universidade da Califórnia, em Berkeley, a New York Film Academy e a Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
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Única fundadora da Teraví, Pamela Piazentin explica que não gosta de ser associada a uma agência de turismo ou intercâmbio, pois acredita que seus serviços se aproximam muito mais de uma consultoria. “Primeiro entendemos quem é aquele aluno, qual a relação que ele quer construir e por que ele busca um programa educacional”, explica.
Com visão estratégica e clareza para orientar os jovens e adultos a alinharem suas vontades com cursos pedagógicos que, de fato, os ajudarão a alcançar seus objetivos, Piazentin revela ter atendido quase 100 pessoas – maioria na faixa dos 15 anos aos 22 anos – desde a criação, em 2016. Segundo a Associação das Agências de Intercâmbio, o mercado de educação internacional cresceu 23% em 2017 e mais de 300 mil estudantes brasileiros viajaram para fora.
As áreas dos cursos ofertados pela Teraví variam muito e vão de sustentabilidade, robótica, medicina a direito, cinema e artes. A empresa organiza também toda a parte logística, como acomodação, passagens aéreas, seguro saúde e agência de câmbio.
É comum as pessoas chegarem à startup com o briefing já definido, mas quando começam o processo algumas mudam totalmente sua proposta. Pamela Piazentin lembra, por exemplo, de uma aluna que queria fazer um curso de marketing digital na Alemanha e acabou optando por um curso de inovação em Barcelona depois de receber orientações.
Ainda sobre os diferenciais, Piazentin afirma que a maioria dos estudantes de ensino superior acredita que para fazer curso de negócios no exterior é preciso ser da área. Porém, ela encontrou programas para pessoas de qualquer área. “Vejo que estudantes de Nutrição, Veterinária, da área da saúde – eu mesma que estudei Antropologia – vão para o mercado como empreendedores ou assumindo cargo de liderança, precisando de conhecimento em business.”
Antropóloga de formação e com experiência de seis anos no setor de educação, a fundadora da Teraví revela que costuma olhar os métodos pedagógicos dos cursos e das atividades estrangeiras que compõem os programas para entender quais propostas se encaixam com o perfil dos clientes.
“Se a gente unir um programa educacional academicamente forte junto a uma vivência internacional que permita às pessoas conhecer e respeitar as diferentes culturas, acredito que conseguimos oferecer uma ferramenta poderosa para transformar o mundo”, afirma.