A aplicação do termo “colaborativo” nunca foi tão ampla como nessa década. Nos mais diversos campos de atividade – de economia, turismo ao trabalho –, o sentido de compartilhamento, cujo ponto máximo são as redes sociais, veio para ficar.

Hoje é possível contar com uma plataforma digital que conecta pessoas por meio de conversa, conteúdos e aplicativos reunidos num mesmo espaço. Os líderes bem sabem que essa nova organização de trabalho representa um divisor de águas na gestão, com ganhos em diversos aspectos.

“As tecnologias colaborativas que mudaram a maneira como muitas empresas trabalham, também se tornam fundamentais para transformar a sala de aula. Instituições no Brasil e no mundo perceberam que, para implementar transformação digital, é necessário mudar a maneira como professores ensinam, alunos participam, pesquisadores fazem descobertas, e funcionários mantêm a instituição funcionando de maneira otimizada”, afirma Juliano Menegazzo , Senior Program Manager na Microsoft, dedicado a Educação e especialista no Microsoft Teams.

Benefícios abrangentes

Há inúmeros benefícios motivando IES a adotarem tecnologias colaborativas, tanto para instituições, quanto para professores e alunos. Entre eles, Souza cita a expansão do mercado por meio de ensino a distância, o aumento da empregabilidade do graduando, a redução de custos, a transformação do ensino e aprendizagem, o empoderamento de professores para chegar aos alunos onde eles estão, as oportunidades para alfabetização e cidadania digitais, a aceleração de pesquisa e desenvolvimento em ambiente seguro, o incentivo à participação dos alunos e aprendizagem ativa, o aumento na retenção de estudantes e a criação de um ambiente de aprendizagem inclusivo.

Com o Microsoft Teams – que é parte do Office 365 –, um professor pode, por exemplo, propor uma sala de aula colaborativa utilizando ferramentas como Word, Excel, PowerPoint e Planner, estimulando os alunos a trabalharem simultaneamente e de forma integrada utilizando essas ferramentas.

Se quiser, também pode personalizar sua sala de aula com aplicativos educacionais e usar o bloco de anotações da classe OneNote, integrado em todas as aulas. Isso para começar.

“Os sistemas educacionais que conhecemos hoje foram construídos por uma economia e uma sociedade que não existem mais. Com a ajuda da tecnologia, nós podemos melhorar vários processos educacionais e adaptá-los a esta nova era/realidade, contribuindo para formar alunos capacitados para o mercado de trabalho do futuro”, analisa Daniel Maia, Gerente de Programas Acadêmicos da Microsoft Brasil.

O professor vai gerenciar o fluxo de trabalho escolar com facilidade e sentir que a sua rotina ganhou muito em agilidade e qualidade. Uma realidade inimaginável há pouquíssimo tempo atrás.

A plataforma também conecta toda a equipe de forma colaborativa e inteligente, criando um hub de trabalho de acordo com as necessidades específicas da instituição.

Aprendizado integrado

Nas IES, frequentemente, a comunicação entre professores e alunos gera desgaste, conflito de informações e perda de tempo — principalmente em questões ligadas a desempenho, atribuições, conteúdo e atualizações.

“A tecnologia dá a professores e escolas novas maneiras de entender como os estudantes estão progredindo, e permite uma curadoria do conteúdo mais customizada, temporalizada e focada”, resume Daniel Maia.

A integração entre Microsoft Teams e Moodle, o mais popular sistema aberto de gestão de aprendizagem no mundo, vai atuar justamente nesse ponto de tensão. Seus trunfos são transparência e eficiência para eliminar os ruídos nessa fundamental comunicação entre as partes.

A nova parceria proporciona tudo o que um estudante pediu na vida: ter acesso rápido e fácil às suas notas, tirar dúvidas com os professores, se manter atualizado com notificações. E o principal: pode fazer tudo isso pelo celular ou outro dispositivo móvel.

Como funciona

A soma das inteligências abre espaço para novas maneiras de trabalhar em equipe. Mas, principalmente, acelera o processo e ajuda os alunos a focarem em um só tópico. O professor pode criar e distribuir uma tarefa via Moodle. Com isso, alunos podem visualizar e começar a trabalhar na tarefa dentro do Teams.

Se houver alguma dúvida, os alunos podem postar uma pergunta, que pode ser respondida pelo professor ou qualquer outro aluno que tenha a resposta, economizando tempo para todos na classe.

Conforme explica Menegazzo, ainda no Teams, os alunos podem então perguntar para um bot do Moodle quando a tarefa tem que ser entregue, além de ver outras tarefas ajudando a priorizar as atividades. Quando tudo estiver pronto, o grupo pode voltar à guia do Moodle dentro do Teams para submeter a tarefa e aguardar avaliação.

Um dos pontos mais importantes é a interação e aprendizagem, que continuam mesmo depois da aula. Seja no celular ou no computador, a conversa é aberta; todos podem ver e responder a perguntas, fazer comentários, acelerando o aprendizado da turma como um todo.

“Além disso, o professor deixa de ser um gargalo para os alunos, e não perde mais tempo tentando responder à mesma pergunta feita por um aluno por email, outro por SMS etc.”, acrescenta Menegazzo.

Assim, o conceito “colaborativo” ganha cada vez mais valor e aplicabilidade. Transforma o olhar sobre como as pessoas se organizam e atuam. É, definitivamente, um caminho sem volta e em constante transformação.

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Foto: divulgação

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Ensino Brand Studio