Thomas Philbeck, diretor do Fórum Econômico Mundial, afirma que a 4ª Revolução Industrial já está em curso e que as instituições precisam mudar seus currículos e práticas pedagógicas para se adaptar
Publicado em 28/09/2018
As verdadeiras revoluções tecnológicas acontecem quando alteram as camadas da sociedade. É com essa reflexão que Thomas Philbeck, diretor do Fórum Econômico Mundial, iniciou sua apresentação no 20º Fnesp, realizado em São Paulo pelo Semesp.
Philbeck define a 4ª Revolução Industrial como um modelo mental e de transformação social com impactos já perceptíveis. E devido à rapidez dessas transformações, a educação – escolas e faculdades – tem dificuldade para acompanhar as mudanças e inovar. Contra isso, Philbeck aconselha: diálogo e cooperação devem fazer parte do que as instituições oferecem aos alunos.
“As universidades devem pensar em como desenvolver habilidades e conhecimentos necessários para o futuro”, falou. Entre as sugestões, estão a criação de currículos flexíveis, programas e projetos inovadores. O diretor do Fórum Econômico Mundial defende ainda que a educação deve pensar em desenvolver o aluno para a vida e não apenas para o mercado de trabalho.
Em relação aos receios da tecnologia dominar tudo e todos, ele é cauteloso: “nós decidimos quais tecnologias queremos e também podemos moldar a sociedade”. Ou seja, os indivíduos são os condutores desse processo de transformação, e não reféns das ferramentas que eles mesmos criaram.
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