NOTÍCIA
Uma análise feita em 10 sites de universidades e escolas de ensino médio detectou a existência de barreiras para pessoas com deficiência
Publicado em 20/12/2017
Uma análise feita em 10 sites de universidades e escolas de ensino médio detectou a existência de uma série de barreiras para pessoas com deficiência.
Links não acessíveis por navegação por teclado, imagens sem texto alternativo e vídeos sem legenda e Libras foram alguns dos problemas encontrados pelo movimento Web para Todos, realizado pela agência de comunicação digital Espiral Interativa em parceria com diversas organizações do setor.
“Em vários sites avaliados, identificamos iniciativas para diminuir barreiras de navegação, mas percebemos que ainda falta conhecimento técnico para a adequação da programação, conteúdo e layout”, afirma Simone Freire, diretora-geral da Espiral Interativa.
Os critérios para a verificação foram elaborados pela equipe do Web para Todos em parceria com o Ceweb.br, levando em consideração as Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo Web (WCAG2), desenvolvidas pelo W3C, em conjunto com especialistas do Google, Microsoft, IBM e empresas especializadas em acessibilidade.
Um site acessível é aquele que permite que qualquer pessoa navegue, entenda e interaja sem ajuda de ninguém, independentemente de suas dificuldades. “Foram analisados, principalmente, a acessibilidade em imagens, formulários, estrutura de navegação da página e vídeos, que são os critérios que podem ser testados com facilidade e que costumam afetar mais a navegação dos usuários”, explica Reinaldo Ferraz, especialista em Desenvolvimento Web do Ceweb.br.
Além de fazer a avaliação, o movimento entrou em contato com as instituições avaliadas para compartilhar os detalhes do trabalho realizado e propor melhorias para os sites.