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NOTÍCIA

Ensino edição 221

Cresce o número de concluintes na rede privada

Indicador avançou nos cursos presenciais e a distância, especialmente entre alunos das classes C e D. Dados confirmam a relevância do Fies

Publicado em 22/08/2017

por Marina Kuzuyabu

mapa-destaque

O número de concluintes em cursos presenciais no Brasil está em ascensão. Em 2015, esse universo teve uma expansão de 9,3% em comparação com o ano anterior, saindo de 841 mil para 919 mil. Na rede privada, houve um aumento ainda mais significativo: 13%, enquanto que rede pública a queda foi de 0,7%. Já o número total de concluintes na EAD cresceu 23%, passando de 174 mil para 218 mil no mesmo período. Na diferenciação entre rede privada e pública, o indicador registrou um salto de 25% na primeira e um decréscimo de 2,2% na segunda.

Os dados estão compilados na 7ª edição do Mapa do Ensino Superior, publicado pelo Semesp. O levantamento retrata o panorama do ensino superior brasileiro a partir da mais recente edição do Censo da Educação Superior (2015), entre outras fontes. Há também dados coletados pela própria entidade.

Entre outras informações, a edição revela o importante papel exercido pelo Fies como elemento de retenção e atração de estudantes de baixa renda no ensino superior. Ao segmentar os concluintes por renda familiar na rede privada, o Mapa mostra que as maiores altas foram registradas entre jovens provenientes das classes C e D. O aumento de concluintes chegou a 4,7 pontos percentuais na faixa com renda familiar de até 1,5 salário mínimo e de 3,4 pontos percentuais na faixa entre 1,5 e 3 salários mínimos (veja mais na página x). A distribuição dos concluintes por faixa de renda familiar foi feita com base nos alunos que participaram do Enade no período de 2010 a 2015.

Quanto à influência na atração de alunos para o ensino superior, o levantamento revela que a maioria dos matriculados em cursos de graduação presenciais concluiu o ensino médio na rede pública (65,2%), mas entre aqueles que contam com o Fies, o percentual é ainda maior (72,8%).

Ainda sobre esse tópico, o Mapa apurou o efeito do Fies sobre a taxa de evasão dos ingressantes na rede privada. Para fazer esse cálculo, o Semesp mediu o percentual de evasão por três períodos de 4 anos – de 2010 a 2013; de 2011 a 2014 e de 2012 a 2015 – e verificou que ele vem crescendo tanto na rede privada quanto na pública.

Entre os ingressantes de 2010 com Fies, a taxa de evasão chegou a 30,4%; entre os ingressantes de 2011, o número foi de 35,5%; e em 2012, o índice disparou para 41,3%. Ao considerar os ingressantes de 2010 sem Fies na rede privada, os indicadores foram de 53,3%, 55,7% e 56,5%, respectivamente.

Panorama geral
Em 2015, havia cerca de 8,03 milhões de alunos matriculados no ensino superior, 2,2% a mais que em 2014. Do total, 6,64 milhões estavam em cursos presenciais (83%) e 1,39 milhão em cursos EAD (17%), sendo que 76% das matrículas estavam concentradas na rede privada (6,08 milhões). Já o número total de ingressantes (que iniciam o 1º ano de um curso) em cursos presenciais registrou queda de 6,7%. Na EAD, a redução foi de 4,6%.

Quanto ao número de IES, o Mapa aponta para uma ligeira queda de 0,2%. São 2.364 instituições no total, sendo 2.069 privadas e 295 públicas. Apesar da estagnação, =bis últimos 15 anos, o total de IES dobrou, apresentando um crescimento de 106% nas IES privadas e 68% nas públicas.

Novidades
A 7ª edição do Mapa trouxe algumas inovações, entre elas o ranking dos cursos mais procurados pelos estudantes por faixa etária: até 24 anos, entre 25 e 44 anos e a partir de 45 anos. Nos três grupos, Direito apareceu como a graduação com o maior número de alunos. Administração, engenharia civil, enfermagem, ciências contáveis e psicologia também são cursos bastante populares em todas as faixas de idade. Já nos cursos a distância, Pedagogia figura como o líder, ao lado de cursos serviço social, gestão de pessoal, empreendedorismo, administração, entre outros.

Outra novidade é a divulgação do valor das mensalidades, apurado com base no 1º semestre de 2017. A partir de uma análise de 15 cursos, verificou-se que a média para os cursos presenciais é de R$ 897,99. A menor média aferida foi a do curso de Pedagogia (R$ 621,06), enquanto a maior foi o de Medicina (R$ 6.203,57).

Pela primeira vez, o Mapa também trouxe informações sobre empregabilidade e remuneração. Sobre esse tópico, a conclusão é de que a empregabilidade está aumentando para quem tem ensino superior completo. Houve uma alta de 1,5% na criação de postos de trabalho para pessoas com esse perfil, chegando a 9,7 milhões de empregos. Os egressos de cursos de graduação também são mais bem remunerados. Em média, eles recebem R$ 5,7 mil, enquanto quem tem apenas o ensino médio completo essa média é de R$ 1,9 mil.

Tecnológicos
No Brasil, o ensino superior é a etapa escolar com a menor taxa de escolarização líquida: 18,1%. Até 2024, esse número deverá chegar a 33%, conforme a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE). O seu alcance depende de uma série de fatores, entre os quais aumentar o número de alunos nas graduações tecnológicas, que por suas características particulares – orientação para o mercado de trabalho, menor duração e menor preço (leia mais abaixo) – poderiam atrair um público mais amplo. Em países como Estados Unidos, Alemanha e Coreia do Sul, os cursos equivalentes aos tecnológicos brasileiros detêm 50% das matrículas do ensino superior.

No Brasil, contudo, esse percentual ficou em 9,3% em 2015 na modalidade presencial – o menor percentual desde 2009.Na modalidade EAD chegou a 28,2%. No total, a graduação tecnológica representa 13% das matrículas, enquanto as licenciaturas, 18% e os bacharelados, 69%.

O Mapa também chama a atenção para o fato de que, embora número de matrículas tenha aumentado 26% nos cursos presenciais, o patamar alcançado em 2015 ainda é menor que o registrado em 2013: 617 mil contra 655 mil. O número de ingressantes também caiu: 12,7% na modalidade presencial e 4,8% na modalidade a distância.

O menor preço foi comprovado com uma análise dos 13 cursos mais buscados, entre eles Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Estética e Cosmética, Design de Interiores e Fotografia. Em média, a mensalidade de um curso tecnológica é de R$ 632,90, sendo a média mais alta verificada no curso de Gastronomia (R$ 1.054,23) e a menor no programa de Gestão Logística (R$ 553,84).

Autor

Marina Kuzuyabu


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