CARTA AO LEITOR | Edição 205 Em tempos de incertezas e mudanças, há diferentes maneiras de encarar os desafios que se apresentam. E elas podem fazer toda a diferença. É o famoso ponto de vista a partir do qual enxergamos o copo, meio cheio ou […]
Publicado em 05/01/2016
CARTA AO LEITOR | Edição 205
Em tempos de incertezas e mudanças, há diferentes maneiras de encarar os desafios que se apresentam. E elas podem fazer toda a diferença. É o famoso ponto de vista a partir do qual enxergamos o copo, meio cheio ou meio vazio. Depois de um ano tão conturbado, o Semesp continua a enxergar um copo meio cheio. E atua para que ele se encha o quanto antes.
No ensino superior, o copo se encherá com a ampliação do acesso ao ensino para uma camada cada vez maior da população. Afinal, uma população mais educada resultará numa economia com maior produtividade e inovação, com produtos e serviços de maior valor agregado.
O ensino superior privado já tem dado expressiva colaboração nesse sentido. Em 2003, 532 mil alunos concluíram seus estudos em IES privadas. Em 2014, esse número foi 93% maior, com 1,027 milhão de concluintes. Nos cursos presenciais, as IES são responsáveis por 73% dos diplomas de graduação concedidos em 2014, segundo dados do Censo da Educação Superior, do MEC/Inep.
Quando olhamos para a educação a distância, a contribuição do setor privado é ainda mais expressiva. Dos 187,5 mil concluintes em 2014, 91,5% se formaram em cursos oferecidos pelo setor. Prova de eficiência, o número de IES privadas a ofertar cursos de EAD é equivalente ao de instituições públicas.
Como tempos difíceis pedem melhor formação, temos a certeza de que 2016 marcará a inflexão em termos de modelos de financiamento, públicos e privados, que levem cada vez mais estudantes aos bancos universitários. As instituições privadas, certamente, saberão recebê-los.
Hermes Ferreira Figueiredo, presidente do Semesp